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Bahia: Polícia Federal prende índio acusado no desaparecimento de fazendeiro

A Polícia Federal de Porto Seguro prendeu na tarde desta sexta-feira, 31, em cumprimento ao mandato de prisão, um índio pataxó, suspeito de envolvimento no desaparecimento do fazendeiro, Raimundo Domingues de 55 anos. O fazendeiro está desaparecido deste o dia 9 de agosto.

A prisão do suspeito ocorreu na Fazenda Brasília, localizada entre as cidades de Itamaraju e Porto Seguro em uma área indígena. A operação envolveu cerca de 10 agentes da polícia federal com apoio de militares do 4º pelotão da policia militar de Itabela.

O CONFRONTO

Segundo a polícia, cerca de 400 índios, resistiram à prisão do índio e fizeram um bloqueio na estrada dificultando a saída dos carros da policia. A polícia seguiu para outra passagem, quando foram surpreendidos pelos indígenas.

Ainda segundo a polícia, os índios queriam libertar o índio que recebeu o mandato de prisão. Houve um confronto com troca de tiros, entre a polícia e os indígenas, que durou cerca de 10 minutos.

O policial militar, Paulo Henrique teve o braço mordido por um índio, que ainda ameaçou queimá-lo com gasolina. Foi necessário o uso de uma granada para acalmar os ânimos.

A polícia informou que estavam infiltrados no grupo indígena, suspeitos no envolvimento de crimes e tráfico de drogas na região.

Os policiais conseguiram furar o bloqueio da estrada, e a viatura da Polícia Militar foi atingida e teve o vidro traseiro quebrado. O índio foi encaminhado para a sede da polícia federal em Porto Seguro.


O CASO

De acordo com Núbia, filha do fazendeiro, Raimundo Domingues dos Santos, teria recebido um comunicado de um cacique no dia 8 de agosto, para buscar animais e pertences que estavam na fazenda ocupada pelos índios e por esta razão Núbia, acusa os índios de terem sequestrado o seu pai.

O delegado da Polícia Federal de Porto Seguro, Eriosvaldo Renovato, disse que um vaqueiro que foi mantido refém junto com Raimundo, mas que conseguiu fugir, disse em depoimento que o crime foi cometido por índios da região.
Segundo a polícia, o vaqueiro também informou que o local onde ocorreu o crime é uma invasão e não uma reserva indígena.


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