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Caso Clébia: família e amigos da estudante planejam protesto

Caso Clébia: família e amigos da estudante planejam protesto
Crispiniano Lisboa quer a filha vida ou morta. Foto: Diário Bahia
A família e amigos da estudante de administração da FTC de Itabuna, Clébia Lisboa, de 31 anos, desaparecida há dois meses, estão programando uma manifestação pelas ruas da cidade, na próxima semana, para pressionar a Justiça. O inquérito, que já foi concluído pela delegada Sione Porto, está em poder do Ministério Público.

Nenhum suspeito, no entanto, foi apontado pela Polícia durante as investigações. “Queremos uma solução. Do jeito que está é que não pode continuar. Senão daqui a pouco esse caso vai morrer no esquecimento, sem ninguém ter sido preso, como tantos outros, a exemplo da morte da advogada Mércia Nakashima e de Elisa Samúdio”, disparou Janilúcia Maciel Lisboa, tia de Clébia.

Apelo do pai

O  funcionário público afirmou que não vai descansar enquanto não tiver uma resposta da Justiça. Ele continua convicto de que o ex-namorado de Clébia esteja envolvido no desaparecimento da filha. “Estou pensando em procurar o Programa do Datena, em São Paulo, para denunciar. Por favor, eu peço à Justiça só uma coisa: fale alguma coisa. Só vou sossegar quando houver um desfecho desse caso. Esse é um apelo de um pai desesperado”.

Além da manifestação, ainda com data a ser marcada, a tia da estudante informou que vai formar um grupo de manifestantes para ir até à delegacia e ao Ministério Público. “Se for preciso ficaremos na porta do MP e Complexo Policial até que surja uma resposta”, concluiu Janilúcia.


Clébia Lisboa

A estudante desapareceu misteriosamente no último dia 30 de dezembro, depois de sair de sua casa, no Pontalzinho, para comprar um par de sandálias. A mãe de Clébia ainda está sob efeito de calmantes. O pai da moça, o funcionário público federal, Crispiniano Maciel Lisboa, diz que está apreensivo e mal consegue dormir à noite.

“O tempo está passando. Não sei quais são os métodos de investigação, mas tudo está muito lento. Não surge nada de concreto. A dor é muito grande. Tanta coisa passa pela minha cabeça. Às vezes imagino que ela possa estar em cárcere privado, outras vezes não tenho mais esperança de que ela esteja viva. É tudo tão confuso. A única certeza que tenho é que quero minha filha de volta, viva ou morta”, disse.



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