TEIXEIRA VERDADE

O Conselho Regional de Economia secção Bahia enviou nota ao portal Bahia Econômica para esclarecer a matéria “Corecon- Ba  está protestando em cartório economistas que atrasam mensalidades” , publicado no último dia 20/02.

Segundo a nota o Conselho é uma Autarquia de Fiscalização profissional criada por Lei para fiscalizar e disciplinar o exercício profissional e sua área de atuação, e o  valor pago pelos profissionais e empresas ao Conselho não se confunde com mensalidade, mas trata-se de um tributo, Nacional e, desta forma, sujeito a inscrição em Dívida Ativa, Execução Fiscal e Protesto cartorário, nos mesmos moldes utilizados pelos demais órgãos integrantes do Fisco Federal, Fisco Estadual e Fisco Municipal. A nota diz que que não há como isentar o economista deste pagamento e que o atual presidente Gustavo Pessoti não teria “agilizado a cobrança”.

Apesar dos esclarecimentos do Conselho, o Bahia Econômica apurou que os cartórios onde os títulos são protestados não encaminham correspondência aos associados, mas apenas publicam o comunicado em Diário Oficial, sem dar oportunidade de negociação já que essa prática de colocar os títulos em protesto não era praxe do Corecon-Ba.

Além disso, muitos economistas enviaram mensagens ao Bahia Econômica questionando essa  suposta “fiscalização da profissão de economista”, alegado como principal serviço prestado pelo Corecon, já que os trabalhos realizados pelos economistas não são objetivos e claros, como os de um médico, ou engenheiro, mas tratam de uma infinidade de questões, e a única fiscalização feita pelo Corecon é se o economista está ou não filiado ao órgão.

O  “Corecon-BA informa que sempre instrui ao economista desempregado a solicitar o cancelamento do seu registro profissional para que novas anuidades não sejam geradas, mas isso também foi foi questionado pelos economistas ouvidos pelo portal que lembram a enorme burocracia, com apresentação de dezenas de certidões,  para que seja possível cancelar o registro