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DEPOIS DA GASOLINA, ÁLCOOL SOBE 12,3% NAS USINAS

As usinas elevaram o preço do etanol hidratado em 12,3%, a maior alta semanal em cinco anos e meio, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O anidro, que é misturado na gasolina, subiu 10,2% entre 28 de setembro e 2 de outubro. O aumento se refere ao reajuste nas usinas e deve chegar ao consumidor.
Além do aumento da gasolina, dois outros fatores foram determinantes para o reajuste: as chuvas que atingiram o país na semana passada — interrompendo a colheita de cana-de-açúcar — e a corrida das distribuidoras para comprar etanol antes que ele se valorizasse mais. O volume de negócios de álcool hidratado no mercado à vista foi o quarto maior já registrado em uma semana desde 2002.
Questionada, a Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar) informou, por meio de nota, que os preços do etanol sofrem com a volatilidade por conta de uma série de variáveis, tais como oferta e procura, condições climáticas e períodos de safra e entressafra. Segundo a Unica, neste mês, “o setor começa a sentir o impacto do encerramento da safra de cana-de-açúcar, que deve ser finalizada em dezembro”. Dessa maneira, essa é mais uma condição que pode levar ao aumento do valor cobrado pelo litro do etanol, como ocorre em todo período de entressafra.
O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo afirma que, segundo informações passadas pelas distribuidoras, deve vir mais aumento nas próximas semanas, para aproveitar a alta da gasolina. Para ele, a justificativa da entressafra é uma desculpa das usinas, que também vêm se beneficiando do dólar alto para exportar açúcar. “Falta política do governo para controlar a produção e a distribuição do etanol”, avalia.


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