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Marcha das Vadias bloqueia vias pelo fim da violência contra a mulher

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Na quinta-feira, 1º de agosto, aconteceu em Teixeira de Freitas/BA a Marcha das Vadias. A concentração foi na praça da Prefeitura, com saída as 18 horas rumo à praça dos Leões.

 

A Marcha foi organizada por meio de uma página no Facebook, tendo, inclusive, uma separada para o evento, onde pessoas eram convidadas a participar. Na página Marcha das Vadias Teixeira de Freitas “Evento” é possível ver que 128 pessoas confirmaram presença, entretanto, foi às ruas na noite de quinta-feira um número aquém do esperado.

Estudantes, advogados e professores, membros da União dos Jovens Socialistas (UJS) fizeram parte do grupo que caminhou até a praça dos Leões, com paradas nos principais trechos, onde sentavam na pista e bloqueavam o trânsito por alguns minutos entoando “A nossa luta é todo dia contra machismo e homofobia”, entre outras cantigas com o teor voltado para a luta pelo fim da violência contra a mulher e o fim de toda forma de preconceito, além de manter erguidos os diversos cartazes com textos como “Lugar de mulher é na política”, “Eita! Sou homem, não sou machista”, “Estado laico já!” e outros. O vereador Joanilton Rodrigues dos Santos, o Joanilton do Frisa (PT), esteve presente no local da concentração e lá permaneceu até a saída do grupo, acompanhando-os de carro até certo ponto, buzinando e sendo calorosamente saudado pelos manifestantes, que, sobre ele, afirmaram: “Ele é jovem e esclarecido e apoia a defesa das mulheres”, contando-nos estarem satisfeitos com postura do edil, em “apoiar a luta pelas minorias”.

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A idealizadora e uma das organizadoras da Marcha, Petrina Moreira Nunes, comentou sobre o número de pessoas presentes ter sido abaixo do esperado: “Em plenária após o movimento nós discutimos sobre isso e achamos que um apelo midiático nacional contra a marcha nos últimos dias pode ter acarretado isso. E também por conta do nome [Marcha das Vadias] e da cultura das pessoas. Já que a maioria mostra dar mais valor ao estupro de mulheres, do que à luta pelo fim do preconceito e violência contra a mulher”. Questionamos ela sobre o porquê de achar que valorizam mais a violência que a luta pelo seu fim, no que explicou: “Teve um evento mês passado em Medeiros Neto em que as pessoas foram às ruas pedir para libertarem estupradores de vulneráveis alegando que as crianças eram culpadas pelo que faziam. Juntou um grupo maior que o pessoal na Marcha pelo fim da violência”. Prosseguiu, “isso já resumi o que o quero dizer. Porém, ainda tiveram pessoas que falaram isso na página. São contra a Marcha das Vadias e acham que as mulheres são estupradas por não se comportarem direito, sob a ótica deles”.

Petrina Nunes ainda declarou que o evento foi muito satisfatório, contando os novos planos do grupo. “Decidimos também ir até a população, nas universidades e escolas fazer palestras sobre o fim da violência contra a mulher e sobre a causa da marcha”, finalizou.

Por Carla Félix/ Pauta Diária


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