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ELIANA CALMON DIZ QUE PROCESSO ELEITORAL FOI ADULTERADO

ELIANA CALMON DIZ QUE PROCESSO ELEITORAL FOI ADULTERADO

A ministra Eliana Calmon, membra da chapa do PSB nas últimas eleições, foi entrevistada pelo Jornal A Tarde e falou sobre a política das eleições, quando no segundo turno Eliana decidiu apoiar Aécio Neves, enquanto sua legenda apoiou Dilma.
Eliana explica que tomou a decisão pensada. “Sem dúvida. Na realidade, hoje, as pessoas ficam temerosas de terem nos partidos companheiros que pensem, que dê opinião, que falem. Sou uma pessoa que fala. Denuncio, digo o que está errado, o que está certo. Dentro do esquema dos partidos sou uma pessoa incômoda. Os partidos são, vamos dizer assim, empresas pequenas, onde três ou quatro dominam e as outras dizem amém. Eles querem pessoas acessíveis, que aceitem as normas. Não quem se rebela”.
Sobre seu futuro político ela explica. “Estou nos dois partidos (PSB e Rede). Fui colocada em nível nacional. Quem me levou para o PSB foi (o falecido ex-governador) Eduardo Campos. E na Rede entrei pelas mãos de Marina Silva, que é uma amiga minha. Estou em Brasília, onde passarei 15 dias, para conversar com ela, calmamente, sobre o futuro da Rede, como também conversarei com o Carlos Siqueira, que é o presidente nacional do PSB. A partir dessa conversa, eu vou me posicionar. Também não quero criar conflito com ninguém. Com esses políticos profissionais, que atravessaram a vida como políticos, não vou absolutamente criar problemas. Agora, creio que o quadro partidário vai mudar muito ano”
Sobre a compra de votos da campanha Eliana foi bem taxativa ao falar de corrupção. “Algumas pessoas foram oferecer. Mas é assim: “Olha eu tenho dois mil votos e custa tanto”. Isso ocorreu. Tenho um amigo político em Teixeira de Freitas que me disse. “Olha doutora Eliana, eu passei a admirar a senhora quando um cabo eleitoral chegou e disse que tinha três mil votos que custava tanto e a senhora respondeu: esses votos não me interessam. Eu quero votos espontâneos”.”

Sobre as eleições municipais Eliana explica “Na campanha eu dizia. Se Aécio Neves (PSDB) ganhar a eleição, vamos continuar a polarização (com o PT) e aí eu tenho condições de continuar sendo uma terceira via. Mas se Dilma Rousseff vencer não existirá mais a polarização. Isso, porque, na minha concepção, houve uma compra de votos de tal magnitude, um uso da máquina governamental de tal monta que não sobrou espaço para uma terceira via porque tudo virou comércio. Então, qualquer pessoa que entrar na política será esmagada por essa máquina do mal, porque ninguém desconhece que houve um absurdo de compra de votos e aparelhamento do Estado”


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