O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como “capitão Adriano”, que foi morto na manhã deste domingo (9), pela Polícia Militar da Bahia, estava convencido de que queriam matá-lo, não prendê-lo, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com a publicação, nos últimos dias, tanto ele quanto sua esposa afirmaram que tinham certeza de que havia um plano de “queima de arquivo” em curso contra o ex-policial militar.
O ex-capitão do Bope nunca havia falado diretamente com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, até a quarta-feira passada. Foi quando, preocupado com os últimos movimentos da polícia, ligou para ele e relatou que tinha “certeza” de que queriam matá-lo para “queimar arquivo”. A viúva do miliciano também fez o mesmo relato.
Catta Preta negou que Nóbrega tinha uma pistola austríaca calibre 9mm. Segundo a PM, o miliciano usou a arma para atirar nos policiais quando foi abordado na manhã deste domingo. O advogado disse que tomará todas as “medidas cabíveis” para que a morte de seu cliente seja investigada de forma independente.
“Eu estranhei ele me ligar, porque nunca havíamos conversado. Me disse que estava ligando porque estava muito aflito, que tinha absoluta certeza de que foram atrás dele não para prender, mas para matar”, disse o advogado ao jornal.