O Jornal Nacional entrevistou neste quarta-feira a candidata do PSB e, assim como fez com os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff, a entrevista foi marcada pela agressividade e pela coação a candidata, não cumprindo a função de informar ao telespectador.
A bancada não fez qualquer pergunta sobre economia, educação ou saúde limitando-se, como fez com Aécio e Dilma, a atacar os candidatos. A primeira pergunta foi relacionada com o avião usado por Eduardo Campos, tendo Bonner querendo vincular esse fato a velha política combatida por Marina.
A candidata afirmou que havia sido informada que o custo do avião seria pago ao final da campanha e esse assunto tomou metade da entrevista. Depois, Patrícia Poeta perguntou porque a candidata havia ficado em 3o lugar no seu Estado o Acre nas últimas eleições, como se isso fosse uma falta irreparável.
A candidata disse então que seu trabalho no Acre contrariou muitos interesses e que ainda assim teve uma votação muito próxima da candidata do governo Dilma Rousseff. Depois foi questionada por suas diferenças de posições com o candidato a vice Beto Albuquerque em relação ao agronegócio.
Marina afirmou então que não é tão intransigente como se apregoa em relação ao agronegócio, que isso é uma lenda, e que convive bem os contrários, Afirmando que os entrevistadores não conheciam sua história de vida reiterou que pretende implantar uma nova forma de fazer política.