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PAINEL:Bastidores de Brasília – O homônimo, parte 2

PAINEL:Bastidores de Brasília

O homônimo, parte 2

Ao alegar que teria acessado dados de um homônimo de Eduardo Jorge Caldas Pereira, e não do próprio vice-presidente do PSDB, o analista da Receita Gilberto Amarante utiliza expediente similar ao adotado em 2001 pelo procurador da República Luiz Francisco de Souza, então algoz de EJ que mais tarde cairia em descrédito por questionamentos à sua atuação no caso.

Na ocasião, Luiz Francisco justificou a decisão de incluir em pedido de quebra de sigilo o CPF de um advogado de campanha de FHC dizendo que pretendia evitar homônimos da mulher de Eduardo Jorge. Detalhe: o nome dela, Lídice Coelho da Cunha Caldas Pereira, é ainda menos corriqueiro que o do marido.

Silêncio – A ordem no comando do PT é para que senadores e deputados se esquivem do embate público com os tucanos no Receitagate. Apenas o presidente do partido, José Eduardo Dutra, é autorizado a tratar oficialmente do tema. Nas palavras de um dirigente petista, só interessa ao inimigo mantê-lo em evidência.

Não… – Aécio Neves se declara indignado com a ideia de que haveria um acordo mediante o qual Lula sacrificaria Hélio Costa (PMDB), facilitando a eleição de Antonio Anastasia (PSDB) em Minas, enquanto o tucano não quebraria lanças por José Serra no Estado.

…não – Não falo com o presidente desde quando eu era governador, diz Aécio. Quem faz esse tipo de intriga só atrapalha o Serra. Ele é testemunha do combate duro que enfrentamos aqui.

…e não – De Aécio, sobre a acusação petista de que Minas e a luta interna tucana estariam na origem da violação de sigilos de pessoas ligadas a Serra: Isso é piada. A cada dia surge mais uma digital do PT nessa história. Se o partido quer continuar a governar o país, deveria se comportar com mais seriedade diante de algo tão grave.

Água fresca – Ante o triunfalismo do último 7 de setembro sob Lula, com direito à execução do tema da vitória de Ayrton Senna em homenagem ao presidente, só autoridades, nos palanques, foram borrifadas com vapor dágua. Debaixo de sol, 40 mil pessoas testemunhavam sem refresco o desfile militar na capital, onde não chove há 103 dias.

Focalizado 1 – O PSDB-SP começa hoje a, literalmente, pedir votos de porta em porta. Cabos eleitorais do partido distribuirão impressos com vitrines de gestões tucanas. A ênfase vai para obras de alcance regional.

Focalizado 2 – Na capital paulista, os exemplares saíram da gráfica em 96 versões, uma para cada distrito. No interior, o material terá 50 edições. A iniciativa visa estreitar o laço com lideranças comunitárias e dar mais visibilidade à campanha de rua da dupla Serra-Alckmin.

Tiroteio – É triste ver uma campanha presidencial baseada em pegadinhas e armadilhas. Uma hora o eleitor descobrirá que essa briga entre PT e PSDB é um grande teatro

Do ex-deputado LUCIANO ZICA (PV-SP), um dos coordenadores da campanha de Marina Silva, sobre a profusão de dossiês e quebras de sigilo fiscal.

Contraponto

Pente que te penteia – Em visita a um shopping de Londrina (PR) no sábado, José Serra entrou numa loja de produtos de beleza, pegou uma escova e se pôs a pentear os poucos cabelos do correligionário Gustavo Fruet.

– Precisamos dar um jeito nisso! – decretou.

O deputado tentou demovê-lo da ideia:

– Mas quase não tem o que pentear…

O ex-ministro da Saúde não desistiu:

– Eu bem que gostaria de prometer um medicamento genérico para a calvície. Quem sabe?


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