A Escola Chocolate da Floresta, iniciativa do Instituto Cabruca, situada no município de Ilhéus, recém-lançada em Salvador pelo secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, e o presidente do instituto, Durval Libânio, vai realizar o primeiro curso entre os dias 15 e 17 de dezembro.
Com o tema “Cadeia de Valor do Cacau ao Chocolate”, o curso envolverá os territórios do Litoral Sul, Baixo Sul e Rio das Contas, que englobam 53 municípios, responsáveis por 80% do cacau produzido na Bahia.
“A produção especializada do chocolate vai agregar valor ao produto que já vem sendo reconhecido no cenário internacional, pela qualidade, em eventos como o Salão do Chocolate. A cadeia do cacau está começando a ganhar força, e queremos voltar a viver aquele momento de apogeu histórico da atividade no Estado”, ressaltou o secretário Vitor Bonfim.
A Bahia é o maior produtor nacional de cacau, responsável por 75% desta produção. O Estado vive momento de recuperação e retomada da produção, e investe cada vez mais em qualidade das amêndoas, matéria-prima que tem atraído chocolateiros da Europa. Para divulgar o chocolate baiano e impulsionar o desenvolvimento de toda cadeia do cacau, o secretário da Agricultura afirma que vai fomentar o turismo rural, revelar os caminhos da cadeia produtiva do cacau, buscando a parceria da Secretaria de Turismo, valorizando a riqueza natural do Sul da Bahia, e a qualidade do cacau baiano, como já acontece com o café.
A Escola Chocolate da Floresta foi fundada em quatro de dezembro deste ano e busca tornar o Brasil referência mundial em cacau e chocolate de origem. O objetivo é proporcionar às pessoas e empresas da região o desenvolvimento de talentos e competências em cacau e chocolate, imprimindo conceitos de sustentabilidade, qualidade, origem e inovação.