A questão do contrato do fornecimento de energia elétrica da Chesf – Companhia Hidroelétrica do São Francisco com as empresas eletrointensivas da Bahia e do Nordeste, que se encerra no final de junho e pode paralisar grandes empresas, a exemplo de Ferbasa, Braskem, Dow Quimíca e outras, está em vias de ser resolvido.
Fruto de negociação do governo federal com as empresas e a participação dos governos estaduais, já está tramitando no Congresso Nacional a Medida Provisória de número 670 que cria um fundo setorial que será gerido pela Chesf com recursos que podem atingir R$ 20 bilhões.
As empresas eletrointensivas pagam atualmente a Chesf o valor de R$ 110,00 por megawatt, mas se essa energia não fosse comprada pelas empresas eletrointensivas seria vendida a R$30,00 megawatts as distribuidoras.
A Medida Provisória prevê a renovação do contrato e que essa diferença, da ordem de R$ 80,00 por megawatts seja destinada a Chesf, para compor um fundo deINVESTIMENTOS em geração, distribuição e transmissão de energia renovável. Esse fundo vai viabilizar, por exemplo,INVESTIMENTOS em energia eólica no Nordeste, possibilitando a ampliação das linhas de trasmissão.
Se for aprovada no Congresso, a fórmula permitirá a renovação dos contratos, estimulando a realização de novos investimentos programados, e terminará com a incerteza no fornecimento do insumo que já vinha prejudicando várias empresas.