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Representantes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU conhecem experimento florestal realizado na Fibria

Representantes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU conhecem experimento florestal realizado na Fibria

 

O experimento visa aliar a restauração ambiental com atividades que gerem renda para o produtor rural

 

Um projeto experimental de restauração ambiental implantado em junho de 2011 em área da Fibria despertou o interesse da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para conhecer o experimento, um grupo de aproximadamente 50 representantes de órgãos ambientais de governos de países da América Latina esteve na Fibria, no dia 28 de março.

 

Realizado numa área de 11 hectares em propriedade da empresa, em Aracruz (ES), o experimento testa modelos ecológicos de silvicultura de espécies nativas, incluindo o uso do eucalipto como espécie inicial, ou seja, que promove um rápido fechamento da área, beneficiando outras espécies que precisam de sombra para se desenvolver. O objetivo é dar viabilidade econômica à restauração de áreas de Reserva Legal e de baixa aptidão agrícola no norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia, conforme explicou Tathiane Sarcinelli, analista de Meio Ambiente Florestal da Fibria.

 

O experimento é uma iniciativa do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) e Laboratório de Silvicultura Tropical (LASTROP), e conta com o apoio da empresa. Tathiane Sarcinelli e Juliano Ferreira Dias, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria, receberam o grupo da CDB/ONU, juntamente com os professores Pedro Brancalion e Ricardo Rodrigues, da Esalq/USP.

 

Eles apresentaram ao grupo os dados gerais do Programa de Restauração Ambiental da Fibria, que planeja recompor 40 mil hectares de áreas de nativas até 2025 (mais de 11 mil hectares já foram executados) e abordaram o experimento em si. Juliano explicou que foram abordadas as particularidades das diferentes espécies empregadas e o manejo que será realizado na área, visando obter madeira de eucalipto e de nativas de forma sustentável ao longo do tempo. “A ideia é gerar renda para o produtor ao mesmo tempo em que é feita a recomposição florestal da área de Reserva Legal, em conformidade com o novo Código Florestal, destacou ele.

 

Sobre a CDB – A Convenção sobre Diversidade Biológica é um tratado da Organização das Nações Unidas e um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente. Foi estabelecida durante a ECO 92, conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. A Convenção está estruturada sobre três bases principais: a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos genéticos. Refere-se à biodiversidade em três níveis: ecossistemas, espécies e recursos genéticos.

Sobre a Fibria – Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 trabalhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasileiros.


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