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SUIÇA PROMETE ENVIAR DADOS DE NOVAS CONTAS DE BRASILEIROS NO PAÍS

Nos escritórios do Ministério Público da Suíça, um tema é recorrente: o Brasil. Se os suíços já revelaram importantes informações sobre ex-diretores da Petrobras, Odebrecht, operadores, doleiros e, mais recentemente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigadores próximos do caso afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que existem mais de cem contas congeladas e que ainda não tiveram seus nomes publicados. O volume de dinheiro movimentado poderia chegar a R$ 1 bilhão.
Para pessoas próximas à investigação, o processo e envio de dados ao Brasil vão continuar em 2016. No mês que vem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve fazer uma viagem para Berna, no que acarretaria em novos anúncios sobre os resultados da cooperação entre os dois Ministérios Públicos. Do lado do Brasil, a delação premiada de diferentes atores também alimentou a busca na Suíça. A cada nova revelação, os investigadores brasileiros acionavam os suíços que, então, ampliavam as buscas. Fontes do MP do país europeu confirmaram ao Estado que a investigação ganhou tal dimensão que o “dossiê Petrobras” foi dividido em mais de uma dezena de subcasos.
Para os suíços, a constatação é de que a onda de revelações não vai se secar por enquanto. Se muitos dos nomes dos envolvidos já são conhecidos, os investigadores garantem que mais de cem contas já bloqueadas ainda não tiveram seus detalhes revelados e que a apuração ainda continua para traçar a origem do dinheiro e seu destino final. Segundo as investigações, diversos operadores criaram uma rede complexa de empresas de fachada, fundos abertos em paraísos fiscais e camuflaram seus nomes para dificultar a busca de informações.
Ainda assim, uma parte substancial desse volume inicial de dinheiro congelado já começou a ser devolvido ao País — valores em contas de suspeitos que concordaram em fechar acordos de delação premiada. Até o momento, cerca de R$ 390 milhões foram repatriados ao Brasil, incluindo cerca de R$ 189 milhões pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e outros R$ 89 milhões de Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento). No total, porém, os suíços confiscaram cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão, ainda que nem todo o dinheiro tenha o direito de retornar ao Brasil, mesmo com as condenações).


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