A união das oposições para as eleições de 2014 tornou-se uma obsessão para o PSDB, o DEM e o PMDB, partidos que fazem oposição ao governador Jaques Wagner e ao PT.
Os pré-candidatos João Gualberto, pelo PSDB, Paulo Souto e José Carlos Aleluia pelo DEM e Geddel Vieira Lima pelo PMDB estão o empenhados em montar uma chapa única para enfrentar o candidato do governador.
Há quem diga, no entanto, que a oposição da Bahia está sempre atrasada e que a união das oposições, que seria fundamental na eleição passada, para enfrentar o bloco coeso da base aliada, agora seria um erro.
Isso porque a base de Wagner se esfacelou, já que a candidatura de Lídice da Mata está posta e a montagem da chapa do governador pode empurrar para oposição o PDT, de Marcelo Nilo, ou o PP, de Mario Negromonte, já que ambos querem lugar numa chapa em que só cabe um deles.
Nesse quadro, o melhor seria existência de várias candidaturas que seguiriam ao sabor do desempenho das candidaturas presidenciais. A união das oposições na Bahia poderia resultar no pior dos quadros: um segundo turno com Lidice da Mata e o candidato do governador Jaques Wagner. (EP)