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BAHIA TRAVA GUERRA COM A AMAZÔNIA POR MERCADO NACIONAL DE GUARANÁ

É em terras baianas que o guaraná registra a maior produção nacional. Levado do Amazonas para a Bahia nos anos 1970, o produto adaptou-ao solo e à temperatura noturna da região, dando produções mais rentáveis por hectare. Mas, embora o Sul da Bahia produza três vezes mais que toda a região Norte, no preço a Amazônia inverte a vantagem.O quilo do fruto amazônico custa quase três vezes mais que o baiano. Com isso, produtores baianos criaram a marca Guaraná da Mata Atlântica, para competir com o Guaraná da Amazônia.
A cidade de Maués, a 276 km de Manaus, é conhecida como a terra do guaraná e abriga uma unidade da Antarctica desde 1963. Do lado baiano, Taperoá, a 165 km de Salvador, quer tomar o título para si, já que, em quantidade, tornou-se a maior produtora mundial há mais de uma década.“Não podemos tirar o mérito da origem do produto, mas eles não têm nossa qualidade e quantidade”, afirma Gerval Teófilo, secretário-executivo da Cadeia Produtiva do Guaraná da Bahia. Em 2011, Taperoá, que tem o guaraná como principal produto e produz cerca de um terço do fruto baiano, exportou R$ 145 mil. Três anos depois, foram R$ 14 milhões.

Hoje, a Bahia responde por 72,3% da produção nacional, ante 21,3% do Amazonas, com o Acre, Pará e Mato Grosso totalizando  os 6,4% restantes. A safra de Maués começou a encolher há uma década, por falta de preparo dos produtores e pelas pragas. Enquanto isso, no mercado, os baianos ganham terreno. A marca Antarctica afirma que “apenas em momentos pontuais de eventual desabastecimento” compra em regiões fora da Amazônia.


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