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A Covid já nos tirou 16 prefeitos este ano. É um recorde histórico

Foto: ONG Rio da Paz/Fotos Públicas
Foto: ONG Rio da Paz/Fotos Públicas

 

Desde que Tancredo Neves se elegeu presidente, em 1984, e não tomou posse porque morreu antes, o vice José Sarney assumiu e firmou a jurisprudência de que, se prefeito e vice formam chapa cravada, uma vez eleita, valeu.

Com a morte de Bruno Covas, São Paulo, a maior cidade do país, vê emergir em cena Romilson Nunes (MDB). Quem é? Só pesquisando para explicar, porque para a maioria, é um ilustre desconhecido.

Vice quase sempre é assim, uma figura de menor monta apta a entrar em cena. Nunca na história do Brasil tantos prefeitos morreram de uma só penada: fora Bruno, que foi vítima de câncer, a Covid tirou de cena este ano 16 prefeitos de cinco estados. Da Bahia, só Herzém Gusmão (MDB), de Vitória da Conquista.

Sem vacina

Dos 16 prefeitos vítimas da Covid, com idade entre 43 e 65 anos, 13 morreram nos últimos 60 dias, na segunda onda da pandemia. Para se ter ideia, na Bahia, a última vez que aconteceu algo similar foi em 2008, em Nazaré das Farinhas, quando Clóvis Figueiredo, prefeito reeleito, morreu antes de assumir o novo mandato, e o vice Milton Filho herdou o lugar.

Diz o pessoal que, na pandemia, prefeito, até por dever de ofício, deveria ser vacinado logo. É linha de frente de primeira, mas a grande maioria preferiu esperar a vacina por idade. Um deles explicou:

— O prefeito que tomou vacina antes virou o diabo. É melhor o risco da Covid do que armar o inimigo.

*Levy Vasconcelos


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