Ao menos 975 cidades brasileiras (33,2%) relatam risco iminente de ficar sem medicamentos do chamado kit intubação para atendimento de pacientes com quadro grave de Covid-19. Já 391 gestores (13,3%) afirmam temer a possibilidade de faltar oxigênio em unidades de saúde, enquanto 84,5% apontam não enfrentar esse tipo de gargalo.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), com base em uma pesquisa semanal realizada entre os dias 12 a 15 de abril. No levantamento anterior, esses números eram 1.207 e 589, respectivamente.
De acordo com a CNM, a pesquisa mais recente contou com a participação de quase três mil municípios e traz informações complementares, como o preenchimento da base de dados do Ministério da Saúde pelos gestores locais e a gestão para aplicação da segunda dose da vacina.
As pesquisas são realizadas pela própria CNM, por meio de seu call center, que possui contato com os gestores municipais de todo o país. Dessa forma, os resultados apresentados podem se constituir em um bom cenário da situação em todas as regiões do país.
Entre 1.793 gestores do Nordeste, 469 (26,2%) responderam ao levantamento.