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Bahia Sem Fome atinge marca de 1.000 toneladas de alimentos arrecadados

FOTO: FERNANDO VIVAS/GOVBA

Da Redação

Durante a cerimônia de assinatura da Lei 250848, que institui o Bahia Sem Fome (BSF) e cria a Rede de Equipamentos Integrados Para o Combate à Fome, realizada nesta terça-feira (28), no Centro Social Urbano de Mussurunga, o coordenador do Programa, Tiago Pereira, anunciou que a campanha de arrecadação de alimentos que deu início ao BSF atingiu a impressionante marca de 1.000 toneladas arrecadadas.

O feito é resultado do empenho de todos os órgãos do Governo e de seus servidores, da iniciativa privada parceira do Programa, sociedade civil organizada e de voluntários que doaram donativos nos diversos pontos de arrecadação espalhados pelo estado.

Dessas 1.000 toneladas, 925 já foram doadas a mais de 90 mil famílias em 177 municípios baianos. Ao todo, 862 organizações de diferentes naturezas foram contempladas com a solidariedade expressa em forma de cesta básica.

A cerimônia aberta ao público contou com apresentações culturais, vídeos instituicionais que traçaram um panorama do Bahia Sem Fome, desde a sua idealização até a sanção da Lei, e a presença secretários, representantes de movimentos sociais e cooperativas, deputados, comunidade e outras autoridades. A empresa de celulose Bracell também estava representada na cerimônia e doou mil cestas básicas ao BSF.

Idealizado no Governo Jerônimo Rodrigues, o Bahia Sem Fome tem como objetivo garantir o direito humano à alimentação e, como metas, atender 200 mil famílias, reduzir 50% da insegurança alimentar grave nos lares baianos e contribuir com a saída do país do Mapa da Fome. Hoje, 1,8 milhão de baianos se encontram em insegurança alimentar.

O governador frisou que a fome no Brasil é um problema de distribuição e acesso. Isso, segundo ele, diz respeito à exclusão e ao modelo de olhar a sociedade. “Essa agenda de hoje é uma agenda da democracia, porque ela é uma agenda de inclusão e questionamento. Quando falta um prato de comida na mesa, falta tudo. Pode não faltar o amor na família, mas falta o mais elementar”, desabafou Jerônimo.

O coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, comemorou as conquistas alcançadas e ressaltou que a política pública precisa emergir das dificuldades em que a população se encontra. Ele destacou a importância do comprometimento político e da atenção às complexidades sociais. “Hoje estamos aqui diante de um Programa que é prioridade nesse governo”, afirmou Tiago.

Ele lembrou que, ainda no período da transição de Governo, Jerônimo Rodrigues criou a Coordenação Estratégica de Combate à Fome e que esta foi uma ação muito feliz. “Não é com uma uma única ação assistencialista que vamos fazer o enfrentamento à fome. Precisamos de um conjunto de ações articuladas”, afirmou Tiago.

O Programa, além das ações emergenciais, é composto por sete eixos que abraçam pontos como geração de emprego e renda, fomento à agricultura familiar, fortalecimento do SISAN, acesso à água, dentre outras coisas.

Hoje, na Bahia, diversas ações já funcionam alinhadas ao combate à fome, entre elas o Bolsa Presença, que atende 400 mil estudantes, e o fornecimento de alimentação escolar para os 700 mil estudantes da rede estadual, que fazem duas refeições saudáveis e equilibradas diariamente.

Investimentos

O governador lançou um pacote de R$ 300 milhões distribuídos em diversas ações estruturantes. Na Bahia, já está em curso R$ 1 bilhão em ações do governo estadual, além dos investimentos feitos pelo governo federal através de programas como o Bolsa Família, o Programa de Cisternas, de Aquisição de Alimentos, dentre outros.

Esse montante de R$ 300 milhões abarca os editais Ciência na Mesa e Comida no Prato para apoio às cozinhas comunitárias; outros que autorizam a limpeza de aguadas em 40 municípios e ações de saneamento; chamada pública para execução de assistência técnica e extensão rural para segurança alimentar, nutricional e hídrica nas unidades produtivas familiares dos territórios de identidade da Bahia; pagamento dos subsídios do Estado aos aportes das prefeituras e contribuições dos agricultores ao Fundo de Garantia Safra; e a perfuração de 100 poços tubulares e cisternas simplificadas de abastecimento de água em toda a Bahia.


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