Cara de paisagem 

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15 de outubro de 2021
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Cara de paisagem
As declarações do governador Rui Costa (PT) sinalizando ontem que a situação do PP na Bahia ficará difícil caso o partido receba, de fato, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tiveram um impacto estrondoso, apesar de os próprios membros da legenda, liderada no Estado pelo vice-governador João Leão, terem feito ouvido de mercador e cara de paisagem, numa estratégia, obviamente, para evitar qualquer marola que possa dificultar o relacionamento entre a sigla e o governo do Estado. No fundo, como se sabe, não é de interesse, principalmente dos deputados, qualquer colisão com Rui, de quem, apesar das queixas, eles preferem permanecer como aliado, participando do eventual quinto governo do PT.

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A coluna apurou que as declarações de Rui contentaram especialmente o senador Jaques Wagner, que vinha cobrando um posicionamento mais duro do governador em relação ao PP, não por causa da aproximação com Jair Bolsonaro, sobre a qual os pepistas da Bahia não têm controle, mas por causa do vice-governador João Leão, que ensaia uma candidatura solo ao governo.

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