O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), reuniu os deputados no Palácio Anchieta para um almoço de confraternização. Dos 30 parlamentares, apenas o peemedebista Marcelo Santos não compareceu ao evento, mas fez questão de justificar a ausência. No cardápio do encontro, o governador agradeceu pela parceria durante o ano, mas reforçou o pedido para manter a governabilidade para o ano que vem. Vale destacar que nos últimos meses alguns deputados ameaçaram boicotar o governo. O boicote foi por causa da possibilidade de filiação do ex-prefeito Max Filho ao PSB.
Tudo igual I
Após o almoço, o governador conversou com a Coluna e comemorou os resultados da pesquisa FlexConsult que o apontam com mais de 52% de aprovação dos capixabas. Como em time que está ganhando não se mexe, Casagrande descartou qualquer reforma na equipe de governo no início do ano, apesar das especulações que rondam o Palácio Anchieta.
Tudo igual II
O governador afirmou que as mudanças vão acontecer na hora certa, na medida em que houver necessidade. Segundo ele, ninguém pode permanecer por muito tempo no mesmo cargo e, caso seja necessário, as alterações serão feitas. Mas por enquanto, tudo permanece do jeito que está.
Onipresença
Apesar de estar sem mandato, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) continua mais vivo do que nunca na Assembleia Legislativa. Prova disso foi o discurso dos deputados Rodney Miranda (DEM) e Luciano Rezende (PPS) ao comentar a pesquisa FlexConsult. Ambos fizeram questão de afirmar que a aprovação de Casagrande foi conquistada graças à continuidade na gestão dos últimos oito anos.
Alfinetada
Foi aprovado na Assembleia projeto do deputado Nilton Baiano (PP) que determina a abertura dos supermercados aos domingos. A decisão, no entanto, não agradou nem um pouco o presidente do Sindicato dos Comerciários, que acredita que a matéria será vetada por inconstitucionalidade. O sindicalista ficou revoltado e disse que na Casa qualquer coisa é aprovada, independente da sua legalidade. Climão…!
Plantão médico
O vereador de Cachoeiro de Itapemirim Professor Léo (PT), que se diz contra o projeto que aumentou o salário dos parlamentares para R$ 10 mil ao mês, mas deu aval para que o projeto tramitasse na Casa, diz que foi pego de surpresa com a votação. Ele diz que enquanto foi ao médico por conta de uma crise de sinusite, o reajuste passou pelo crivo dos colegas sem que ele participasse da discussão.
O jornalista Josué de Oliveira conta para os leitores tudo o que acontece nos corredores dos Três Poderes do Espírito Santo.