Centrão mira também Educação, Meio Ambiente e Minas e Energia

Após a confirmação da saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o Centrão mira mais quatro pastas do governo de Jair Bolsonaro. O bloco liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pleitea as saídas dos ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque; de Educação, Milton Ribeiro, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

No caso da Infraestrutura, de acordo com a Exame, a avaliação de líderes no parlamento é que o ministério poderia entregar mais. Também capitão do Exército e próximo de Bolsonaro, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas constantemente tem suas ações divulgadas pelo presidente, o que – para o Centrão – sobrevalorizaria suas ações.

Como a troca no Minfra é mais difícil, o bloco defende a separação do ministério em dois e pleiteia o comando de uma das duas fatias. O modelo ainda não foi divulgado.

Sobre Ricardo Salles, a avaliação é semelhante à de Ernesto Araújo. Sua atuação estaria prejudicando a imagem do país no exterior, sobretudo em ações relativas à pandemia.

Com relação aos ministros Milton Ribeiro e Bento Albuquerque o argumento é de que seus respectivos ministérios têm investimento baixo, sobretudo Educação, o maior orçamento da esplanada. Em que pese o Centrão ressaltar que indicou apenas o ministro da Cidadania, João Roma, o bloco não tem ligação com a saída do titular da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.