CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO BAIANO APRESENTA LIGEIRA MELHORA EM ABRIL
No mês de abril, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas das entidades representativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou um quadro de menor pessimismo comparativamente ao mês anterior.
O indicador marcou -488 pontos no referido mês, melhora de 21 pontos em relação a março, quando havia registrado -509 pontos. O resultado sucede uma melhora de 48 pontos em fevereiro e uma piora de 29 pontos em março. Com o respiro neste mês, a expectativa geral do empresariado baiano retornou à zona de Pessimismo. A melhora do nível de confiança observada, no entanto, não foi disseminada setorialmente, já que um dos setores não exibiu diminuição do pessimismo: Agropecuária.
A Agropecuária demonstrou piora da confiança em abril, com seu indicador passando de -347 pontos para -383 neste mês – menor nível de sua série. O recuo de 36 pontos não foi suficiente para que a atividade deixasse de ser a menos pessimista. As expectativas da Indústria, após o revés do mês passado, melhoraram, passando de -504 para -477 pontos, revelando o maior avanço entre os indicadores setoriais de confiança – elevação de 27 pontos no mês. O nível de confiança do setor de Serviços aumentou 25 pontos de um mês ao outro, passando de -524, em março, para -499 em abril, continuando ainda como segundo segmento mais pessimista.
No mês de abril, a elevação da confiança foi motivada pela melhora da avaliação tanto do cenário econômico quanto da performance das empresas. Enquanto o indicador de confiança, para as variáveis econômicas, registrou -553 pontos, aquele referente ao desempenho das empresas marcou -456 pontos. No que se refere ao contexto econômico, o progresso da confiança ocorreu em todos os setores; no entanto não foi generalizado quanto às variáveis de âmbito empresarial. Em abril, mais uma vez, todas as variáveis obtiveram avaliações negativas. PIB Nacional e Crédito foram as variáveis com piores expectativas do empresariado baiano.