Cordélia afirma que não vai aderir ao rateio da Policlínica Regional
Durante uma entrevista à Rádio 104 FM, nesta sexta-feira (16/04), a prefeita de Eunápolis Cordélia Torres, afirmou que não vai aderir ao rateio do Consórcio da Policlínica Regional, ou seja, Eunápolis não dividirá os custos do equipamento (aproximadamente R$ 153 mil por mês) e consequentemente os eunapolitanos não terão direito de usufruir dos importantes serviços de saúde que serão disponibilizados no local, pois segundo ela já temos estes serviços na Policlínica Municipal.
Ainda nesta sexta-feira a Superintendência de Comunicação do município enviou uma nota afirmando que “Eunápolis iria arcar com um valor anual de quase R$ 2 milhões para contar com os mesmos serviços de saúde oferecidos atualmente pelo município. Para valer a pena, o Consórcio deveria ser um grande reforço para a saúde municipal, mas, na verdade, é um equipamento cujo custo-benefício não agrega para o nosso munícipe”.
Essa foi a justificativa da prefeita Cordélia, porém este argumento não se justifica já que a Policlínica Municipal nem mesmo está funcionando para oferta de serviços especializados e neste momento serve de ponto de vacinação.
Sabe-se também que quando funcionava, a Policlínica Municipal não possuía equipamentos e nem mesmo um simples exame de raio-x era realizado no local, e para ofertar os serviços de saúde que existem na Policlínica Regional, o município precisa de contratos altíssimos com prestadoras de serviços terceirizadas, arcando sozinho com um custo que dentro da Policlínica Regional seria rateado 40% ao Estado e 60% aos oito municípios do consórcio. Matematicamente essa conta da prefeita Cordélia não tem fundamento.
A certeza que se tem é que a unidade de saúde vai beneficiar milhares de pessoas das cidades vizinhas que aderiram ao Consórcio, e o cidadão de Eunápolis, que até o momento encontra-se há 4 meses sem conseguir marcar uma simples fisioterapia, ficará sem a oferta de dezenas de consultas, exames e procedimentos especializados devido à decisão mal explicada da prefeita, que classificou a Policlínica Regional como Cavalo de Tróia e migalha do Governo Estadual.
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