SÃO PAULO – Às 18h40, o caixão com os restos mortais do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) foi sepultado no cemitério Santo Amaro, no Recife, neste domingo.
Emocionada, a viúva Renata Campos jogou flores e se debruçou sobre o esquife e o beijou. Os filhos de Campos, vestidos com camisetas brancas estampadas com o rosto do pai e os dizeres “Não vamos desistir do Brasil” — última mensagem pública do político feita ao fim da entrevista ao Jornal Nacional na última terça-feira –, também lançaram flores e entoaram o grito “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”, que se popularizou entre militantes do PT durante campanhas eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também para saudar José Dirceu, condenado no processo do mensalão.
Multidão acompanha cortejo fúnebre até o cemitério Santo Amaro, onde Eduardo Campos foi enterrado ao lado do avô Miguel Arraes
Assim que o caixão desceu ao túmulo, uma queima de fogos de artifício começou e estourou por cerca de 20 minutos, observada pelos familiares e políticos, entre eles a ex-senadora Marina Silva, que pode ser escolhida para substituir Campos como candidata do PSB à Presidência da República, o governador de Pernambuco, João Lyra (PSB) e o irmão do ex-governador, Antônio Campos.
Os presentes cantaram orações e canções religiosas e, em seguida, o hino nacional também foi entoado.
Enquanto o túmulo de Campos era fechado por funcionários do cemitério, era possível ainda ouvir alguns cânticos religiosos e vaias à presidente Dilma Rousseff (PT), que não estava no local, apenas participou da missa e do velório do político pernambucano horas antes.
(Luciano Máximo | Valor)
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