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Brasil empata em 0 a 0 contra Venezuela

A Seleção Brasileira empatou sem gols contra a Venezuela em sua estreia na Copa América, no estádio de La Plata, Argentina. Apesar de manter a posse de bola durante todo o jogo contra um adversário frágil, os comandados de Mano Menezes apresentaram deficiências na criação de jogadas e na finalização.

Cachorro desfila em campo

A Seleção Brasileira começou avançando logo no primeiro minuto de jogo, com Robinho, que recebeu pela direita e finalizou na entrada da área para defesa segura do goleiro Vega. Quatro minutos depois, nova chegada: Pato dominou de costas para a defesa venezuelana e rolou para Neymar, que tentou o drible, mas recebeu o desarme. O time comandado por Mano Menezes jogava sem afobação diante de um adversário aparentemente frágil, mas compacto na defesa. Neutralizados por uma linha de impedimento dos defensores, Pato e Ganso investiam nas bolas altas.

O camisa 9 da Seleção acertou o travessão aos 26, depois de Daniel Alves construir jogada pela direita. A partida ficou interrompida durante cerca de um minuto, por conta da presença de um cachorrinho que resolveu desfilar pelo gramado do estádio de La Plata. Alexandre Pato era o mais acionado pelo meio-de-campo brasileiro, recebendo lançamento, dominando e chutando com categoria, mas o arqueiro venezuelano defendeu. O Brasil tinha o domínio do jogo e a Venezuela praticamente não ameaçava a meta de Julio Cesar.

Os jogadores brasileiros começaram a pressionar mais a partir dos 37: jogada em velocidade de Neymar, Robinho invade a área e chutou na saída de Vega, mas Vizcarrondo evitou o gol se jogando e impedindo a passagem da bola com o ombro. Houve reclamação de pênalti, mas o juiz determinou que a partida seguisse.

O atacante moicano, até então pouco visto no primeiro tempo, apareceu quase no fim, recebendo passe de Ganso e chutando colocado, mas a bola passou pela linha de fundo. Os jogadores da Venezuela reclamaram da falta de fair play de PH Ganso, que não mandou a bola para fora a fim de que Fedor, caído em campo, fosse atendido.

Seleção Brasileira sem objetividade

As duas equipes iniciaram o segundo tempo sem alterações. A Venezuela mantinha sua retranca, dificultando as aproximações do Brasil. Pato continuava a ser a referência no ataque: aos nove minutos, recebeu belo passe de Daniel Alves no meio da defesa adversária e girou com chance de marcar, mas se atrapalhou com ele mesmo e Vega aproveitou para agarrar a bola. Sem qualidade do meio para a frente, o time comandado por Cesar Farias pouco chegava na grande área brasileira.

Mano Menezes efetuou a primeira mudança na sua equipe aos 17 minutos: Fred no lugar de Robinho, numa provável busca de mais objetividade no ataque. Impaciente, a torcida começou a pedir por Lucas, revelação do São Paulo. A seleção venezuelana tentou aproveitar a inoperância do Brasil aos 27, com uma empolgada troca de passes entre Fedor e Arango, mas o meia chutou mal na finalização e a bola passou longe. Ramires e Alexandre Pato deixaram o campo para as entradas de Elano e Lucas, respectivamente.

A queda de qualidade técnica tomou conta do jogo em seus minutos finais e a Seleção Brasileira, uma das favoritas da Copa América, iria repetir o mesmo tropeço da anfitriã Argentina, o que se confirmou com o apito final. Com a rodada em andamento, o Brasil agora tem um ponto e divide a liderança provisória do Grupo B com a Venezuela. O próximo jogo será contra o Paraguai no sabádo, às 16h, em Córdoba.

– Neymar diz que foi ‘uma partida muito boa, mas faltou finalizar’

Ficha técnica

Brasil 0 x 0 Venezuela

Local: Estádio de Cuidad La Plata, La Plata, Argentina

Data: 03/07/2011

Cartões amarelos: Thiago Silva (Brasil); Rondón, González, Moreno (Venezuela)

Árbitro: Raúl Orosco (BOL)
Auxiliares: Efrain Castro (BOL) e Marvin Torrente (BOL)

Brasil: Júlio César, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Elano) e Ganso; Robinho (Fred), Neymar e Alexandre Pato (Lucas). Técnico: Mano Menezes.

Venezuela: Vega, Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; Rincón, Lucena, González (Di Giorgi) e Arango; Fedor (Maldonado) e Rondón (Moreno). Técnico: Cesar Farias.

 


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