A demora que a cúpula do PT tem levado para definir a candidatura do grupo governista a prefeito de Salvador tem deixado aliados e mesmo setores do partido profundamente abalados. Apesar de dizerem que não querem pressionar nem o governador Jerônimo Rodrigues nem o senador Jaques Wagner e muito menos o ministro Rui Costa (Casa Civil) a se posicionarem em relação à escolha do candidatos, vários políticos procuravam ontem a imprensa para se queixar e dizer que, da maneira como passaram a tratar do assunto, dificilmente o nome escolhido vai conseguir superar o favoritismo do prefeito Bruno Reis, candidatíssimo à reeleição pelo União Brasil. Aliás, Bruno nem parecia ontem interessado no assunto.