A presidente Dilma Rousseff, candidata a reeleição pelo PT, defendeu nesta sexta-feira em Curitiba a política de ganho real do salário mínimo proposta pelo seu governo ao fazer críticas à equipe econômica do adversário Aécio Neves (PSDB), durante ato com militantes e apoiadores de sua campanha no centro da capital do Paraná.
“Eles criaram a maior onda de desemprego, reduziram os salários. Agora vêm e falam que o salário mínimo está muito alto. Está muito alto para eles, que ganham milhões, não para o povo desse país”, disse a presidente estendendo-se em críticas à gestão federal do PSDB anterior à do PT.
A petista se mostrou otimista nesta sexta-feira e afirmou que a “palavra” que transmitiria era “um grito de guerra, um grito de combate”. “Vamos ganhar essa eleição no dia 26”, disse a presidente ao afirmar também que cada um dos presentes deveria buscar votos junto a familiares, amigos e vizinhos, transmitindo essa mesma mensagem. “Temos de mostrar o que aconteceu nesse país quando eles (PSDB) governaram”, completou Dilma.
Ela ainda negou a avaliação de que esteja conduzindo a campanha de forma agressiva. “Não somos da guerra, não somos da briga, mas, quando nos desafiam, a gente encara uma boa briga”, afirmou a presidente.
Dilma disse ainda que seus adversários, quando puderam, não fizeram programas sociais e atualmente, “com a cara mais limpa”, prometem manter os programas da área social da gestão petista. Dilma insistiu que os adversários “quebraram” o país por três vezes e provocaram “a maior onda de desemprego”.
“Vamos mostrar que o Brasil não quer mais ficar de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional”, disse a presidente, que dedicou parte de seu breve discurso do alto de um carro de som no centro de Curitiba para criticar o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga”, frisou. As informações são do Valor.