Uma empresa de turismo norte-americana está sendo investigada por supostamente vender sexo. Na ocasião, a empresa tinha organizado excursões pesqueiras na Amazônia, norte do Brasil.
Segundo a reportagem publicada pelo jornal “The New York Times”, a empresa Wet-A-Line Tours também é alvo de processo no Estado da Geórgia por forçar meninas de origem indígena a consumirem drogas e bebidas alcoólicas e posteriormente a se prostituirem. Na ocasião a mais jovem tinha 12 anos.
Aqui no Brasil, além desta empresa, a Santana Ecofish, também está sendo processada por parceria, pois, organizava os passeios em Manaus.
Segundo a Polícia Federal, cerca de 15 meninas foram vítimas de estupro nas viagens promovidas pela agência norte-americana. O dono da empresa Richard Schair, utilizava iates luxuosos camuflados de pesca esportiva para estrangeiros.
O superintendente da Polícia Federal, Sérgio Fontes, afirma que os pacotes da viagem incluíam o turismo sexual. As meninas aliciadas para participar dos passeios, são da cidade de Autazes, a 118km de Manuas.
O processo do caso está sob sigilo da Justiça no Brasil. Além de Shair, são réus na ação penal o proprietário da agência brasileira José Lauro Rocha da Silva, os irmãos Admilson Garcia da Silva e Adilson Garcia da Silva, Daniel Geraldo Lopes e Juscelino de Souza Motta.
O proprietário da Wet-A-Line Tours, nega as acusações, tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil.