Fiscais da CGU estão na prefeitura de Prado
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13 de fevereiro de 2012Fiscais da Controladoria Geral da União (CGU) visitam nesta segunda-feira (13/2) a prefeitura de Prado. Na oportunidade, eles vão analisar todos os convênios firmados entre a administração do prefeito Jonga Amaral (PCdoB) e o governo federal.
A CGU é o órgão do Poder Executivo Federal responsável, entre outras funções, por fazer auditorias e fiscalizações para verificar como o dinheiro público está sendo aplicado.
A fim de verificar como os recursos federais estão sendo aplicados pela prefeitura de Prado, os fiscais devem permanecer na cidade até o início do Carnaval 2012, que acontece ente os dias 17 e 21 de fevereiro.
Nos últimos meses, a prefeitura de Prado foi objeto de auditoria e fiscalização do Ministério da Integração Nacional, do Tribunal de Contas dos Municípios e, mais recente, da Secretaria de Saúde da Bahia.
O Ministério da Integração Nacional promoveu, em meados de dezembro de 2011, uma inspeção em todas as obras realizadas com recursos públicos federais no município. A inspeção foi motivada pela denúncia de que o prefeito Jonga Amaral teria desviado R$ 3 milhões oriundos desse ministério em obras de infraestrutura.
Para investigar essa e outras denúncias, o engenheiro Luiz Carlos Chagas Felipe analisou, durante dois dias, todos os convênios firmados entre a prefeitura de Prado e o Ministério da Integração Nacional.
Já a diligência determinada pelo TCM aconteceu em 29/11/2011, na prefeitura de Prado, e teve como motivação as inúmeras denúncias feitas contra o prefeito Jonga Amaral pela imprensa.
A inspeção do TCM foi comandada pelos fiscais Evaristo Barbieri dos Reis, técnico de Inspeção e Obras, e Erivalter de Melo Almeida, agente de Controle Externo.
Mais recentemente, uma equipe de auditores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) esteve na prefeitura de Prado com a missão de investigar várias denúncias de mau uso de recursos públicos pela administração do prefeito Jonga Amaral. Entre outros itens, os auditores fiscalizaram denúncias envolvendo uma policlínica-fantasma e a falta de medicamentos e curativos nos PSFs.
“Pena que os resultados dessas auditorias e inspeções fiquem em poder da burocracia e não cheguem ao povo, que é o maior interessado nessas questões. Queremos saber se o prefeito é culpado e, sendo culpado, que seja punido”, comentou um cidadão pradense que pediu anonimato.