Após afirmar que nesta sexta-feira, em entrevista à Radio CBN, que novas contratações do programa Minha Casa Minha Vida, estavam suspensas, “até que seja feita uma “análise” do programa, e que se “inaugurem obras que estão paradas”, o ministro Geddel Vieira Lima voltou atrás e disse que o programa é intocável.
Geddel apressou-se em reconheceu o erro no seu Twitter, onde afirmou: “quando por incompetência minha não me faço entender, a responsabilidade é só minha”.
Pela manhã Geddel havia afirmado que, por conta de má aplicação de recursos públicos, era necessário aprimorar a gestão, “de maneira que o dinheiro público seja melhor aplicado”. Quando perguntado sobre uma possível revisão do número de casas a serem entregues esse ano, Geddel é categórico: “sem sombra de dúvidas”.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, que também afirmou que o governo Temer abandonou a meta traçada pela presidente Dilma Rousseff de contratar 2 milhões de moradias até o fim de 2018, também voltou atrás. Logo após as declarações sua e de Geddel, Araújo assegurou em nota que “em hipótese alguma haverá suspensão do programa.
Mas cedo, através Facebook, Araújo, afirmou que a suspensão do Minha Casa, Minha Vida 3 nunca foi tratada. “Desde a posse temos afirmado em todas as entrevistas que o programa segue firme e que aperfeiçoamentos devem e podem acontecer sem qualquer interrupção e eventual ampliação”, escreveu Araújo.
Tem sido uma constante no governo Temer as declarações dos ministros que são desditas por eles próprios ou pelo presidente logo após serem ditas expressando falta de coordenação política no âmbito dos ministérios.