Investigações apontam que o suspeito atuava como agiota e utilizava empresas de fachada para participar de certames fraudulentos em prefeituras do interior do estado. Uma das vítimas, um homem de 72 anos, relatou ter sido ameaçada com uma arma de fogo após se recusar a pagar juros abusivos de um empréstimo.
O investigado possui três CPFs distintos registrados em seu nome e, segundo a Polícia Civil, além de postos de combustíveis é dono de uma empresa prestadora de serviços públicos.
As apurações indicam participação em um esquema de direcionamento e superfaturamento de licitações, com o envolvimento de gestores municipais que manipulavam processos em benefício do grupo.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, computadores, tablets e pen drives, que serão encaminhados para análise pericial.O material apreendido subsidiará as próximas etapas da investigação.
No dia 16 de outubro, o empresário Jailson Couto Ribeiro, conhecido como ‘Jau’, foi preso durante a Operação Primus, que revelou que ligação entre postos de combustíveis e a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo as investigações os postos atuavam sob a bandeira da Shell de acordo com a Polícia Civil, a rede administrada por Jau integrava um esquema de adulteração e comercialização irregular de combustíveis, sendo utilizada também para ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro.
Na última segunda-feira, 27, a operação Combustível Legal interditou bombas e apreendeu equipamentos em três postos de combustíveis nos municípios de Cruz das Almas e Sapeaçu, no Recôncavo Baiano.
