Em seu discurso logo após ser oficializado pela presidência da República como o novo ministro indicado para a pasta da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quinta-feira uma meta de superávit primário para o setor público consolidado de 1,2% do PIB em 2015. Segundo ele, para 2016 e 2017, Levy disse que a meta não será menor do que 2% do PIB.
O novo ministro disse em sua primeira entrevista que daria as “linhas gerais” de seu trabalho. Levy revelou que o objetivo imediato é estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos “compatível com estabilização e declínio da relação dívida bruta/PIB”.
“Para se realizar essa trajetória, o superavit primário do setor público deve alcançar 2% do PIB ao longo do tempo desde que não haja ampliação do estoque de transferência do tesouro para os bancos públicos. Em 2015, a melhora do superávit alcançado não deve nos permitir chegar ao valor acima. Deve-se trabalhar com meta de 1,2% do PIB do setor publico. A meta para 2016 e 2017, no entanto, não será menor do que 2% do PIB”, ressaltou Levy.
Durante a entrevista o novo ministro disse também que alcançar as metas é fundamental para aumentar a confiança e criar as bases para o crescimento econômico. De acordo com ele, “vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda no período democrático é mais do que uma honra, é um privilégio”.