Não há casos de H1N1 no Extremo Sul da Bahia
De acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pela Secretaria de Saúde do Estado (SESAB), não há casos confirmados de H1N1 no Extremo Sul da Bahia.
Em casos de quadro gripal grave, a recomendação das entidades de saúde é de que faça a coleta de material para diagnóstico, obedecendo ao protocolo de atendimento. O único laboratório- SUS da Bahia que faz essa análise fica em Salvador e os resultados são conhecidos num período de até 30 dias.
Essas medidas de atendimento foram adotadas em Teixeira de Freitas, quando na quarta-feira, 13, deu entrada na Unidade Municipal Materno Infantil-UMMI uma criança de 8 meses apresentando graves problemas respiratórios característicos de infecção gripal sucedida por pneumonia.
Segundo a direção da Unidade, amostras do material da criança foram coletadas durante o atendimento, momento em que foi ministrada medicação para conter o quadro infeccioso pulmonar e, por precaução, outros membros da família também tiveram amostras de secreção coletadas para exames.
Conforme informou um dos médicos que atendeu a criança, o paciente teve uma evolução muito rápida no quadro, não havendo tempo para uma resposta ao tratamento. O material para os exames foi enviado ao laboratório para que se identifique a o agente causador do quadro que culminou com o óbito. Até o momento não houve tempo necessário para a definição do agente causador da doença.
Período de vacinação
A 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe foi antecipada para a próxima segunda-feira (18) na Bahia, segundo anunciou a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A primeira previsão era para o dia 30. A imunização protege contra o vírus H1N1 e no dia 30 será realizado o Dia D.
A vacina estará disponível em postos e centros de saúde para idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menos de cinco anos e trabalhadores da saúde (público e privada). A imunização também atende mulheres grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas sócioeducativas.