Cada dia que passa a violência em Teixeira de Freitas aumenta mais, atingindo índices cada vez mais assustadores, colocando em risco a vida de pessoas inocentes, tirando o sossego da cidade que vive sem nenhuma sensação de segurança e a procura de paz.
Apenas este ano foram registrados 128 homicídios, sete a mais que em 2011, que foi considerado o ano mais violento da história de Teixeira de Freitas.
E, mais uma execução ocorreu na noite de quinta-feira 13 de dezembro, desta vez o crime ocorreu na Rua do Cedro, esquina com a Rua Brumado, no Castelinho, quando dois elementos armados, montados em uma moto de cor vermelha, chegaram até o Bar do Djalma e efetuaram seis disparos de arma de fogo em Rafael Nascimento Santos, o “Negrete” de 21 anos, que morreu caído dentro do bar, onde ele havia chegado a poucos instantes.
Relatos de populares são de que a vítima já teria chegado ao local assustado, fato que levou o dono do bar a lhe perguntar por diversas vezes se estava acontecendo alguma coisa, ou se ele queria alguma coisa. A vítima apenas respondia que estava esperando um cara, talvez, já sabia que poderia morrer naquela noite e tentava surpreender seu possível matador.
Mas, a vítima foi vencida no cansaço e pego de surpresa quando menos esperava, sendo alvejado com seis disparos de arma de fogo, sendo três na cabeça, um no peito do lado esquerdo, um no abdômen e dois nas costas, sendo que outro disparo não acertou na vítima, alvejando a parede do bar.
No local do crime a Polícia Técnica liderada pelo perito criminal Bruno Melo e perito técnico Pedro Paulo, encontraram dois cartuchos intactos e um estojo de bala deflagrado.
O Serviço de Investigação no Local do Crime (SILC) liderado pelo delegado Wendel Ferreira Santos, coordenou os trabalhos de levantamento cadavérico e iniciou a investigação ainda no local do crime, sendo auxiliado pelos policiais militares que chegaram ao local pouco depois do crime, preservando toda a cena do crime.
A vítima Rafael Nascimento Santos, o “Negrete” de 21 anos, morava na Rua Pereira, que fica próximo ao local do crime no Castelinho, vinha sendo investigado por suspeita de participação em dois homicídios e uma tentativa.
Por Jotta Mendes/reportercoragem