Para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os dias do ditador sírio Bashar Assad já estão contados. A afirmação foi feita para a revista mensal “The Atlantic”, publicada nesta sexta-feira.
“Não é sobre se acontecerá ou não, mas quando”, afirmou o líder norte-americano sobre a queda de Assad. De acordo com Obama, os Estados Unidos estão fazendo o máximo para acelerar a transição democrática da Síria e contam com a ajuda da comunidade internacional para isso.
Apesar da segurança demonstrada, a publicação mostra que o presidente estadunidense nutre alguma preocupação com a resolução do caso. De acordo com ele, a Síria é muito mais complexa do que a Líbia (que contou com a intervenção dos EUA em 2011 para a queda do ditador Muammar Gadafi). Ele lembrou também que nações como a Rússia estão complicando o caso ao bloquear ações pretendidas pela ONU ao país.
Obama apontou como alternativa a ajuda dos Estados Unidos ao grupo “amigos da Síria”, o qual acredita poder promover uma transição pacífica do governo de Assad. De acordo com ele, o grupo começou com uma ajuda humanitária, mas vem ganhando força.
Ele aproveitou o assunto para alfinetar o Irã, país com o qual os Estados Unidos mantém relações conturbadas por manter pesquisas nucleares. “Se isso acontecer (transição política na Síria), será uma profunda perda para o Irã”, afirmou Obama