No documento enviado à PGR, os sete procuradores argumentam que vão deixar a operação até o final do mês por “incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida força-tarefa, dra. Viviane de Oliveira Martinez”.
Viviane assumiu as atividades do grupo no estado em março deste ano. Em outro documento já enviado ao Conselho Superior do Ministério Público Federal por procuradores, eles alegavam que ela “não teve qualquer iniciativa no sentido de chamar reuniões para compreender quais as linhas de investigação que vinham sendo conduzidas, de trabalhar no gabinete em que os demais integrantes da Força-Tarefa trabalham (e que conta com computador e mesa para tanto), e chegou mesmo a retirar parte da estrutura de servidores que existia, à época de sua antecessora, para auxiliar nos trabalhos da Lava Jato”.