RUI E NETO DIZEM QUE SITUAÇÃO POLÍTICA DO PAÍS É COMPLICADA

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19 de maio de 2017
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As delações de Joesley Batista que atingiram em cheio o Palácio do Planalto foram comentadas por políticos de todo Brasil. Na Bahia, políticos de vários partidos não esconderam preocupação com o agravamento da crise, e mesmo entre integrantes da base do governo há quem defenda o impedimento de Temer. Outras sugerem eleições dietas. O prefeito ACM Neto (DEM) disse que a situação é crítica, mas pediu cautela. “Estamos diante de uma situação muito grave e não se pode desconhecer que há um agravamento da crise política”, disse ele. “Agora, em vez de ficar especulando, é importante ter o cuidado de aguardar os fatos de maneira mais clara”, sugeriu.

O governador Rui Costa (PT) disse lamentar a instauração de uma nova crise no País, com as revelações de que o presidente Temer teria dado aval para “comprar” o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato. “É um sentimento de tristeza e indignação. Todos os fatos precisam ser apurados e esclarecidos com máximo rigor”, defendeu Rui, que pediu. “equilíbrio e bom senso” para evitar o agravamento da crise política e reflexos na economia do País.
O deputado federal João Gualberto, presidente do PSDB no estado, que ontem protocolou, junto com outros sete deputados tucanos, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) também se manifestou pelo Twitter: “Esse é um momento muito delicado e o único caminho para reorganizar e recompor o país é a realização de eleições diretas já”, defendeu. O senador Otto Alencar (PSD-BA), cujo partido é da base de Temer, considerou, em entrevista à Rádio Metrópole, “gravíssimas” as denúncias. Ele também defendeu o impeachment do presidente. Quanto a Aécio, disse que o tucano “quis calar a Justiça” como fez o senador cassado Delcídio do Amaral, que tentou comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, um dos delatores do esquema de corrupção que atuava na estatal.

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, o ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner (PT) defendeu, em sua página no Facebook , eleições diretas. “Somente a convocação do poder soberano, o voto popular, poderá carregar de legitimidade e trazer de volta a mínima estabilidade para condução dos destinos do País”.

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