Aquele que seria apontado como principal bala do tiro de canhão do departamento jurídico do Flamengo contra Ronaldinho Gaúcho na Justiça do Trabalho, não prova nada. Pelo menos foi o que afirmou o médico do clube, José Luiz Runco, nesta segunda-feira.
“Existe o exame normal de rotina, que foi feito pelo departamento no dia 4 de janeiro. Para detectar álcool e drogas, só com o consentimento do paciente. Não existe este exame que aponta álcool”, disse Runco ao “Globoesporte.com”.
O médico, assim, contraria a versão dada pelo vice jurídico flamenguista, Rafael De Piro, que acreditava ser tal exame como principal prova da falta de profissionalismo de Ronaldo me seu período de um ano e cinco meses na Gávea.
“Alguém deve ter passado essa informação para ele (Rafael de Piro). Eu respondo pelo meu departamento e reitero que não existe este exame. Tudo que foi feito está arquivado num prontuário, como funciona num hospital. Temos o exame, mas não há relação com álcool”.
Ronaldinho entrou na Justiça do Trabalho no último dia 31 de maio cobrando cerca de R$ 40 milhões do Flamengo em pendências financeiras.