A movimentação financeira nas festas de São João que ocorre nas 100 principais cidades na Bahia atinge nos anos sem crise um montante anual de mais de R$ 120 milhões , com a maior parte dessa movimentação se realizando nos 30 dias antes da festa. Mas este ano, os recursos foram escassos e muitas cidades reduziram o tamanho da festa, e a movimentação deve ser inferior aos R$ 100 milhões de reais.
Essa estimativa feita pelo Bahia Econômica com base em estudo realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais leva em conta os recursos alocados pelos governos estaduais e municipais, a montagem e instalação de parques de consumo e diversão, com barracas e pontos para ambulantes, a atividade hoteleira, a geração de festas privadas, a geração de infraestrutura, o pagamento de músicos, de espetáculos, a arrecadação de impostos, a produção de alimentos e produtos juninos e dezenas de outras atividades propiciadas pela festa.
De todo modo, mesmo na crise nas cidades tradicionais a movimentação financeira envolvendo os festejos de São João varia entre R$ 1 e R$ 3 milhões, e nas cidades maiores podem chegar a R$ 10 milhões. As principais cidades são Cachoeira, Mucugê, Amargosa, Lençóis, Cruz das Almas, Cachoeira, Senhor do Bonfim, Jequié, Piritiba, Salvador e outras.
O impacto mais efetivo se dá no mercado imobiliário, nos restaurantes e na hotelaria, no mercado informal, onde centenas de barracas vendem todos os tipos de produtos, no ambiente cultural, no mercado artístico e em dezenas de atividades que de uma forma ou de outra estão ligadas à festa.
A cidade de Salvador é o principal emissor de turistas e ainda é pequeno o fluxo de turistas extra-estaduais