São Silvestre: Brasil melhora desempenho
A Corrida de São Silvestre é realizada desde 1925. Sempre no último dia do ano, o evento só tinha a participação de quem era do sexo masculino e morava em São Paulo, local que acontece a prova. Aos poucos, todo o país foi liberado a competir. Os estrangeiros que moravam na capital paulista também podiam correr. A autorização para atletas do mundo todo foi apenas em 1947.
Foi justamente a partir da entrada de estrangeiros que o Brasil passou por uma fase sem vitórias. José João da Silva foi o responsável por garantir o país no lugar mais alto do pódio em 1980. Ele ainda voltou a faturar o título em 1985. João da Mata (1983), Ronaldo da Costa (1994) e Emerson Iser Bem (1997) também obtiveram o primeiro lugar na competição. A edição feminina teve início em 1975, mas só em 1995 uma brasileira conquistou a vitória. Carmem Oliveira foi a campeã daquele ano. No ano seguinte, Roseli Machado também ganhou a prova.
Outro ano importante na São Silvestre foi 1989. Anteriormente a distância da corrida não era fixa, variava entre 6,5 e 8,8 km), mas a a partir desta data passou a ser 15km. Essa decisão foi para entrar no padrão exigido pela Federação de Atletismo. Com isso, a prova começou a figurar no calendário internacional da entidade.
Os maiores vencedores são os estrangeiros. No masculino, Paul Tergat, do Quênia, conseguiu cinco vitórias (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Já no feminino, Rosa Mota, de Portugal, venceu seis corridas seguidas (1981,1982,1983,1984,1985,1986).
O início do século XXI está sendo de glórias para o país. Os homens têm um tricampeão: Marílson Gomes dos Santos que venceu as provas em 2003, 2005 e 2010. Além dele, Frank Caldeira ficou em primeiro em 2006. As mulheres têm três vitoriosas diferentes. Em 2001, Maria Zeferina Baldaia ganhou a corrida. Marizete de Paula Rezende levou a melhor no ano seguinte e garantiu a vitória. Lucélia Peres foi a última brasileira a subir no lugar mais alto do pódio. Ela conquistou o título em 2006, ano que o Brasil ganhou no masculino e no feminino.
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