Foto: Reprodução / TV NBR
Com a economia do Brasil em foco, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), fez mais um discurso nesta quarta-feira (01), durante evento de posse de novos presidentes de bancos públicos e órgão estatais. Segundo o peemedebista, o país está mergulhado em uma das “grandes crises de sua história”.
De acordo com a Agência Brasil, Temer afirmou também que evita falar em “herança” deixada para seu governo, mas considera importante informar o cenário encontrado. Ele disse ter a “convicção” de que é possível reverter esse quadro de crise e retomar a confiança e o crescimento. “O país – não vamos ignorar – se encontra mergulhado numa das grandes crises da sua história, numa conjugação de vários problemas ocasionados por erros dos mais variados ao longo do tempo que comprometem a governabilidade e a qualidade de vida da nossa gente”, falou.
“Até precisamos modificar esses hábitos que se instalaram no Brasil, como se o passado fosse responsável pelo presente. Não falarei em herança de espécie nenhuma, apenas revelo a verdade dos fatos para que oportunistas não venham a debitar os erros dessa herança em nosso governo”, acrescentou.
O presidente interino citou ainda o atual cenário do país, que soma 11 milhões de desempregados, e disse que a inflação ainda “inspira vigilância”. Temer disse ainda que o déficit de R$ 96 bilhões na conta pública apontado pelo governo anterior atinge, na realidade, a casa dos R$ 170 bilhões. “Este é o cenário em que assumimos o governo, mas tenho a mais absoluta convicção de que é possível reverter esse quadro e retomar a confiança e o crescimento”, ressaltou.
Temer deu posse aos presidentes da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, presidente da Petrobras, Pedro Parente, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Maria Silvia Bastos, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo.